Alimentação escolar de Tietê atinge nível de excelência



A pedido do prefeito Vlamir Sandei, a Secretaria de Governo e Coordenação acompanhou de perto o dia a dia das unidades escolares. O foco foi a alimentação escolar e todo estudo que está por trás de cada prato servido, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio (uma vez que a Prefeitura atende as escolas Plínio Rodrigues de Morais e Etec Nelson Alves Vianna). Isto, sem falar da merenda oferecida nas instituições Educandário Rosa Mística e Casa de Maria, que recebem alunos em contra turno.

O que se descobriu é que o atendimento e o serviço prestado neste setor só tem recebido elogios. Prova disso é que a diretora da unidade escolar Professora Maria Carmela Rondó Macruz escreveu em um de seus relatórios “dentro dos meus 33 anos na rede municipal, esta é a melhor de todas as empresas”.

A referida empresa é a Angá Alimentação e Serviços, que no município, atua com 71 servidores, sendo quatro do quadro técnico, um auxiliar administrativo e 66 cozinheiras escolares, atendendo 34 pontos de distribuição que somam mais de 13mil merendas/dia.

Acompanhando todo esse processo está o nutricionista da rede Fernando Suster, que é o responsável técnico pelo programa de alimentação escolar no município e atua em atividades de fiscalização da terceirização, planejamento de cardápio e aprovação dos cardápios sugeridos em licitação. Além disso, cabe a este profissional aplicar teste de aceitabilidade de novas receitas, bem como do cardápio vigente. “Além desse atendimento, há também a preocupação de oferecer com a melhor qualidade possível cardápios especiais aos alunos que apresentam restrições alimentares. Caso de quem, por exemplo, apresenta alergia ao leite ou corante.”, acrescenta Suster.

Para esta reportagem, o nutricionista também falou sobre os cuidados com o Cirepem. “Lá, nossa atenção é ainda maior. Cada aluno é clinicado de forma individual. ”.

Outro destaque vai para a Educação Infantil, onde um sério trabalho de introdução alimentar é realizado.  O foco, neste caso, é fazer com que os bebês desenvolvam o paladar, o que em prática significa que além da farta oferta de leite, são também oferecidas e incentivadas a experimentação de diversas papinhas de legumes e frutas.

Pela Angá, a coordenação fica por conta do Leandro Pascoli, que gerencia desde o trabalho executado pelas merendeiras até a fiscalização das nutricionistas da empresa. Pascoli também é o contato direto da empresa com a Prefeitura, uma vez que se responsabiliza por todos os produtos utilizados na merenda.

No dia a dia, chegam a ser oferecidas sete refeições na Unidade Escolar de Educação Infantil, sendo duas mamadeiras, uma colação (suco de frutas), um almoço, um lanche da manhã e um a tarde, além de mais uma mamadeira para quem fica após às 18h30.

Tudo feito com qualidade, mas também com muito carinho, dedicação e profissionalismo e, especificamente, sobre a competência no trabalho não faltam incentivos da empresa. A Angá tem vários prêmios para quem se dedica. Três supervisoras fazem auditoria em todas as escolas para verificar qual delas realiza o melhor trabalho em limpeza e higienização e apresenta a melhor comida, com melhor sabor e aroma. As melhores colaboradoras são premiadas com mais uma cesta básica no mês.

Há também o prêmio Merendeira Multiplicadora, onde a merendeira que mais se destaca no seu trabalho, se torna automaticamente uma multiplicadora de conhecimento, visitando as outras unidades escolares, orientando novas profissionais. A ela, é oferecido 10% de aumento no salário.

Em Tietê, a unidade escolar que mais se destacou e mais prêmio levou foi a Professora Zélia de Camargo Arruda. Vale lembrar também que a Prefeitura investe em cada aluno da Educação Infantil, que fica na escola em período integral, cerca de R$7,00 por dia e o repasse vindo do Fundo Nacional de  Desenvolvimento da Educação (FNDE) é de pouco mais de R$1,00. Mais uma prova de que os estudantes em Tietê são levados a sério.

Outra informação importantíssima é que Tietê nunca registrou caso de intoxicação alimentar na rede municipal, o que eleva a cidade ao topo, se comparada os municípios da região, onde casos já foram contabilizados. Isso se deve ao controle de qualidade que é amplamente difundido entre as merendeiras e altamente fiscalizado pelo nutricionista. “Para nós, servidores públicos, o trabalho vai além de dar comida. Queremos alimentar”, finaliza  Suster.