Ações com cães são o diferencial da GCM



A Secretaria de Governo e Coordenação, através de sua equipe de Assessoria de Imprensa, visitou no último dia 20, o Grupamento de Operações Especiais Canil da Guarda Civil Municipal (GOE), onde dois novos cães passam por treinamento.

São eles, Toddy, um labrador de apenas nove meses e Zeus, um pastor alemão de dois anos; ambos doados à Corporação e entregues aos cuidados dos guardas civis municipais Jeferson e Alexandre que, diariamente, atuam com os animais em trabalhos de socialização e obediência.

“O treinamento é frequente e os profissionais são específicos do Canil. São guardas que passaram e sempre buscam por capacitações de adestramento e por isso estão aptos a controlar o animal em abordagens e patrulhas específicas”, conta o comandante Wagner Scorsatto do Santos.

Em Tietê, ações policiais com envolvimento de cães acontecem em atividades que envolvam imobilizar suspeitos. Nesses casos, o cão funciona como ferramenta de trabalho de menor letalidade porque consegue reconhecer, pelo faro, drogas e explosivos. Por isso, em diversas ocasiões, os trabalhos acontecem em parceria com as Polícias Militar e Civil.

Além de Zeus e Toddy, e já na ativa, existem outros três cachorros: o rottweiler Zeus, que é empregado na proteção e no patrulhamento diário e em grandes eventos; o labrador Apolo, que se destaca pela docilidade e é utilizado para Dog Show e faro à entorpecentes, e a única fêmea do Canil, que tem dupla função, a PT, uma pastora belga malinois, que se destaca pela agilidade, e também é utilizada no faro de entorpecentes, proteção e contenção.

São cinco cães que tem pela frente uma média de oito anos de trabalho até a aposentadoria. “Por isso, é tão importante a realização de treinamentos diários para faro, proteção e patrulha”, revela o GCM Jeferson, um dos treinadores, que também esclarece que os cães, antes de serem considerados aptos às ruas, passam por períodos de socialização e adaptação, onde são colocados para conviver com o trânsito, barulho, crianças, e muitos outros fatores.

O subcomandante da GCM Mizael de Medeiros, que já trabalhou nesse Grupamento e acompanha de perto os treinamentos, fala que o diferencial de atuar com cães numa abordagem é o fator psicológico. “O cão age por dois fatores: instinto e comando. ”Muitas vezes, quem passa por uma abordagem devido a uma atitude suspeita, sabe que o guarda não utilizará o armamento letal (revólver), mas ele sabe que o cão poderá agir a qualquer momento, pois se o cão sentir que a pessoa abordada oferece perigo ele agirá. Com isso, é mais fácil conter o suspeito. Sem falar no poder de ação do cão; um cão de proteção em pronto emprego junto com os dois GCM é capaz de controlar cerca de 20 pessoas até chegar apoio ”.

Atualmente, a Guarda Civil Municipal conta com 32 profissionais na ativa. Outros seis guardas atuam no Corpo de Bombeiros e um outro profissional está à disposição da Defesa Civil; todos trabalhando em prol de uma Tietê melhor.

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